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Exemplos de

Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar

3 resultados encontrados


1. Raio

Diz um ditado popular que ‎
.

2. Taverna

o de mim estava num lugar escuro: as estrelas passavam seus
s brancos entre as vidraças de um templo. As luzes de quatr
tei. Fui soldado e banhei minha fronte juvenil nos últimos
s de sol da águia de Waterloo. Apertei ao fogo da batalha a
mundo belo no véu purpúreo do crepúsculo, dourei-to aos
s de minha face. Ei-lo rei da terra! banha a fronte olímpic
uis-me iludir, já não o posso, estou de esperanças... Um
que me caísse aos pés não me assustaria tanto. — E pre
de Nauza, abri a porta e um bafo pestilento corria daí. O
da luz bateu em uma mesa. Junto estava uma forma de mulher
Silêncio, moços! acabai com essas cantilenas horríveis!
vedes que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defun
s que as mulheres dormem ébrias, macilentas como defuntos?
sentis que o sono da embriaguez pesa negro naquelas pálpeb
a passada ao reflexo das taças? — És um louco, Bertram!
é a lua que lá vai macilenta: e o relâmpago que passa e
guem as mortalhas do cólera! — O cólera! e que importa?
há por ora vida bastante nas veias do homem? não borbulha
importa? Não há por ora vida bastante nas veias do homem?
borbulha a febre ainda as ondas do vinho? não reluz em tod
as do homem? não borbulha a febre ainda as ondas do vinho?
reluz em todo o seu fogo a lâmpada da vida na lanterna do
lâmpada da vida na lanterna do crânio? — Vinho! vinho!
vês que as taças estão vazias bebemos o vácuo, como um
aguez! — Oh! vazio! meu copo esta vazio! Olá taverneira,
vês que as garrafas estão esgotadas? Não sabes, desgraç
lá taverneira, não vês que as garrafas estão esgotadas?
sabes, desgraçada, que os lábios da garrafa são como os
e da alma!? pobres doidos! e porque a alma é bela, por que
concebeis que esse ideal posse tornar-se em lodo e podridã
e em lodo e podridão, como as faces belas da virgem morta,
podeis crer que ele morra? Doidos! nunca velada levastes po
s porventura uma noite a cabeceira de um cadáver? E então
duvidastes que ele não era morto, que aquele peito e aquel
cabeceira de um cadáver? E então não duvidastes que ele
era morto, que aquele peito e aquela fronte iam palpitar de
decia aquele homem? Imortalidade da alma! e por que também
sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não
não sonhar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh!
mil vezes! a alma não é como a lua, sempre moça, nua e b
s, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil vezes! a alma
é como a lua, sempre moça, nua e bela em sue virgindade e
, sempre moça, nua e bela em sue virgindade eterna! a vida
e mais que a reunião ao acaso das moléculas atraídas: o
mpsicose, bem! talvez eu a creia um pouco; pelo platonismo,
! — Solfieri! és um insensato! o materialismo é árido c
, trêmula e palpitante sobre os joelhos. — Blasfêmia! e
crês em mais nada? teu ceticismo derribou todas as estátu
ja em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos...
creio nele! — E os livros santos? — Miséria! quando me
clarão dourado do Johannisberg! — Uma história medonha,
, Archibald? falou um moço pálido que a esse reclamo ergue
osto, podeis suar a frio da fronte grossas bagas de terror.
é um conto, é uma lembrança do passado. — Solfieri! So
areceu no escuro da janela... e daí um canto se derramava.
era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como cho
eceu na porta. Parecia espreitar se havia alguém nas ruas.
viu a ninguém: saiu. Eu segui-a. A noite ia cada vez mais
Parecia soluçar: em torno dela passavam as aves da noite.
sei se adormeci: sei apenas que quando amanheceu achei-me a
u achei-me a sós no cemitério. Contudo a criatura pálida
fora uma ilusão: as urzes, as cicutas do campo-santo estav
o ainda nos sonhos como na agonia voluptuosa do amor. Saí.
sei se a noite era límpida ou negra; sei apenas que a cabe
seus braços, um suspiro ondeou-lhe nos beiços azulados...
era já a morte: era um desmaio. No aperto daquele abraço
a na sala bebendo ainda. A turvação da embriaguez fez que
notassem minha ausência. Quando entrei no quarto da moça
uvi-la. Dois dias e duas noites levou ela de febre assim...
houve como sanar-lhe aquele delírio, nem o rir do frenesi.
me trouxe a sua obra. Paguei-lha e paguei o segredo... —
te lembras, Bertram, de uma forma branca de mulher que entr
branca de mulher que entreviste pelo véu do meu cortinado?
te lembras que eu te respondi que era uma virgem que dormia
a quando um dos convivas tomou-o pelo braço. — Solfieri,
é um conto isso tudo? — Pelo inferno que não! por meu p
Solfieri, não é um conto isso tudo? — Pelo inferno que
! por meu pai que era conde e bandido, por minha mãe que er
mãe que era a bela Messalina das ruas, pela perdição que
! Desde que eu próprio calquei aquela mulher com meus pés
va, uma tez branca, uma daquelas criaturas fleumáticas que
hesitarão ao tropeçar num cadáver para ter mão de um fi
Cadiz uma donzela... linda daquele moreno das Andaluzas que
há vê-las sob as franjas da mantilha acetinada, com as pl
Ângela estava casada e tinha um filho... Contudo meu amor
morreu! Nem o dela! Muito ardentes foram aquelas horas de a
nobre velho viúvo e uma beleza peregrina de dezoito anos.
era amor de certo o que eu sentia por ela... Não sei o que
ito anos. Não era amor de certo o que eu sentia por ela...
sei o que foi... Era uma fatalidade infernal. A pobre inoce
ãs. Ele perguntou-me: — Quem és? — Um desgraçado que
pode viver na terra, e não deixaram morrer no mar. — Que
uem és? — Um desgraçado que não pode viver na terra, e
deixaram morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A
morrer no mar. — Queres pois vir a bordo? — A menos que
prefirais atirar-me ao mar. — Não o faria: tens uma bela
bordo? — A menos que não prefirais atirar-me ao mar. —
o faria: tens uma bela figura. Levar-te-ei comigo. Servirá
depois respondi-lhe frio: deixai que me atire ao mar... —
queres servir? queres então viajar de braços cruzados? â€
ueres servir? queres então viajar de braços cruzados? —
: quando for a hora da manobra dormirei: mas quando vier a h
m corpo que se corrompe! lereis sobre a lousa um nome — e
mais! O comandante franziu as sobrancelhas, e passou adiant
a, eu derramara uma essência preciosa e límpida que ainda
se poluíra no mundo... Bofé que chorei quando fiz esses v
o. Um tiro de pólvora seca da corveta reclamou a bandeira.
responderam. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala f
e... e uma nuvem de balas veio morrer perto da corveta. Ela
dormia, virou de bordo: os navios ficaram lado a lado. À d
nte se batia como um bravo, eu o desonrava como um covarde.
sei como se passou o tempo todo que decorreu depois. Foi um
um grito de agonia... — Olá, mulher, taverneira maldita,
vês que o vinho acabou-se? Depois foi um quadro horrível!
e uma jangada à luz da tempestade, às blasfêmias dos que
crêem e maldizem, às lágrimas dos que esperam e desesper
o de lava se apertavam: a morte era para os filhos de Deus,
pare o bastardo do mal! Toda aquela noite, passei-a com a m
.. talvez um louco. — Muito bem! adivinhaste. Só erraste
dizendo que talvez ambas as coisas a um tempo. Sêneca o di
nça de Hamlet: quem sabe? — Mas a que vem tudo isso? —
bradastes — miséria e loucura!... vós, almas onde talve
³ria — Eu vos dizia que ia passar-se uma coisa horrível:
havia mais alimentos, e no homem despertava a voz do instin
ios se injetavam de sangue como a loucura. O uso do mar —
quero dizer a voz da natureza física, o brado do egoísmo
.. caiu: pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou...
cubrais o rosto com as mãos — faríeis o mesmo... Aquele
gargalhadas frias vinham mais de entuviada... Estava louca.
dormi, não podia dormir: uma modorra ardente me fervia as
frias vinham mais de entuviada... Estava louca. Não dormi,
podia dormir: uma modorra ardente me fervia as pálpebras,
apertei-a convulsivo, sufoquei-a. Ela era ainda tão bela!
sei que delírio estranho se apoderou de mim. Uma vertigem
e na escuma das vagas, desaparecer, e boiar de novo; depois
o distingui mais: — era como a escuma das vagas, como um
low, que me salvara... Olá, taverneira, bastarda de Satã!
vês que tenho sede, e as garrafas estão secas, secas como
imo trago do vinho, da última fumaça do teu cachimbo? —
: quando contavas tua história, lembrava-me uma folha da vi
ue trinta anos lá vão, que ainda os cabelos e as faces me
haviam desbotado como nesses longos quarenta e dois anos de
esonrada para sempre... A princípio eu quis-me iludir, já
o posso, estou de esperanças... Um raio que me caísse aos
so, estou de esperanças... Um raio que me caísse aos pés
me assustaria tanto. — E preciso que cases comigo, que me
, que me peças a meu pai, ouves, Gennaro? Eu calei-me. —
me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E ca
entre o dever e o amor, e entre o dever e o remorso. Laura
me falara mais. Seu sorriso era frio: cada dia tornava-se m
era frio: cada dia tornava-se mais pálida, mas a gravidez
crescia, antes mais nenhum sinal se lhe notava ... O velho
otava ... O velho levava as noites passeando no escuro. Já
pintava. Vendo a filha que morria aos sons secretos de uma
a cada vez mais, o misérrimo arrancava as cãs. Eu contudo
esquecera Nauza, nem ela se esquecia de mim. Meu amor era s
Laura: levava aí a noite toda em solidão. Dormia? ah que
! Longas horas eu o escutei no silêncio arfar com ânsia, o
face: eu cri que era desdém, ergui-me —Então Nauza, tu
me amas, disse eu. Ela permanecia com o rosto voltado. —
s dias a mesma frieza. O mestre era sonâmbulo… E pois eu
me cri perdido… Contudo, lembrei-me que uma noite, quando
hamou-me para acompanhá-lo. Tinha de sair fora da cidade e
queria ir só. Saímos juntos: a noite era escura e fria. O
rava nos espinhais. A queda era muito rápida… De repente
senti mais nada…Quando acordei estava junto a uma cabana
o. Quando cheguei a casa do mestre achei-a fechada. Bati...
abriram. O jardim da casa dava para a rua: saltei o muro: t
Nauza!... mas Nauza cadáver, já desbotada pela podridão.
era aquela estátua alvíssima de outrora, as faces macias
arta o livro desbotado de minha existência libertina. Se o
lembrásseis, a primeira mulher das ruas pudera conta-lo. N
os miosótis abertos naquele pântano! Sobreágüe naquele
-ser o eflúvio de alguma lembrança pura! — Bravo! Braví
ue estas romântico! — Silêncio, Bertram! certo que esta
é uma lenda para inscrever-se após das vossas: uma dessas
se joga numa parelha de cavalos! Apostei como homem a quem
doera empobrecer: o luxo também sacia, e essa uma saciedad
oupas de amazona: víssei-la assim e, à fé, senhores, que
havíeis rir de escárnio como rides agora! — Romantismo!
a ainda passar-te um beijo! — Ride, sim! misérrimos! que
compreendeis o que porventura vai de incêndio por aqueles
e se chama a poesia! — A história! a historia! Claudius,
vês que essa discussão nos fez bocejar de tédio? — Poi
rado minha fortuna. No dia seguinte eu a vi: era no teatro.
sei o que representaram, não sei o que ouvi, nem o que vi;
uinte eu a vi: era no teatro. Não sei o que representaram,
sei o que ouvi, nem o que vi; sei só que lá estava uma mu
, ama-la e sonhá-la: apertei minhas mãos jurando que isso
iria além, que era muito esperar em vão e que se ela viri
ela taça. Quanto a esses prejuízos de honra e adultério,
riais deles — não que ele ria disso. Amava e queria: a s
sses prejuízos de honra e adultério, não riais deles —
que ele ria disso. Amava e queria: a sua vontade era como a
le clay And those lips once so warm — my heart! my heart!
n. Byron — Sabei-lo. Roma é a cidade do fanatismo e da pe
draças de um templo. As luzes de quatro círios batiam num
xão entreaberto. Abri-o: era o de uma moça. Aquele branco
ara abertas. Tomei o cadáver nos meus braços para fora do
xão. Pesava como chumbo... Sabeis a historia de Maria Stuar
onte de lágrimas — eram as últimas — depois deixou-se
r, pôs as mãos no peito, e com os olhos em mim murmurou: D
cora. O comandante era um belo homem. Pelas faces vermelhas
am-lhe os crespos cabelos loiros onde a velhice alvejava alg
sponderam. Deu-se segundo: nada. Então um tiro de bala foi
r nas águas do barco desconhecido como uma luva de duelo. O
umbrador do fogo nas águas, os homens arrojados ao ar irem
r no oceano. Uns a meio queimados se atiravam a água, outro
ibão negro e roto, e um manto desbotado, da mesma cor, lhe
a dos ombros. — Quem és, velho? perguntou o narrador. —
velho? perguntou o narrador. — Passava lá fora, a chuva
a a cântaros, a tempestade era medonha, entrei. Boa-noite,
, que se aquenta no eflúvio da luz mais ardente do sol —
r assim com as asas torpes e verminosas no lodo das charneca
ma parasita que morde e despedaça o tronco, mas quando ele
, quando morre e apodrece, ainda o aperta em seus convulsos
or uma hora de agonia... O valente do combate desfalecia...
u: pus-lhe o pé na garganta, sufoquei-o e expirou... Não c
£o me amas então? Eu calei-me. — Oh! Gennaro! Gennaro! E
u no meu ombro desfeita em soluços. Carreguei-a assim fria
iro e, instantes depois, se ouvia um som como de água onde
um peso… A noite era escuríssima. Apenas a lanterna alum
um peso que me arrastava, como naqueles pesadelos em que se
de uma torre e se fica preso ainda pela mão, mas a mão ca
ca: com pouco esforço arrombei-a. Ao estrondo da porta que
u só o eco respondeu nas salas. Todas as janelas estavam fe
rpo amarelo... Levantei uma ponta da capa do outro: o corpo
u de bruços com a cabeça para baixo; ressoou no pavimento
ra ela nada basta... nem as danças do Oriente, nem as luper
s romanas, nem os incêndios de uma cidade inteira lhe alime
ha de uma espada. Trespassava de dor o ouvi-la. Dois dias e
noites levou ela de febre assim... Não houve como sanar-lh
lhe aquele delírio, nem o rir do frenesi. Morreu depois de
noites e dois dias de delírio. A noite saí; fui ter com u
s de todos os países; e de todo esse peregrinar só trouxe
lembranças — um amor de mulher que morreu nos meus braç
de banhar-nos os lábios... Era o gozo febril que podem ter
criaturas em delírio de morte. Quando soltei-me dos braço
ssa que vou revelar, porque é a história de um velho e de
mulheres, belas como duas visões de luz. Godofredo Walsh e
e é a história de um velho e de duas mulheres, belas como
visões de luz. Godofredo Walsh era um desses velhos sublim
tez era branca, e só às vezes, quando o pejo a incendia,
rosas lhe avermelhavam a face e se destacavam no fundo de m
ar a das flores, a das brisas, a dos perfumes? Oh! não mil
! a alma não é como a lua, sempre moça, nua e bela em sue
ele povo estúpido, eu vos direi: miséria! miséria! três
miséria! Tudo aquilo é falso: mentiram como as miragens d
ua melancolia, de sua tristeza e sua palidez, ela sorria as
quando cismava sozinha, mas era um sorrir tão triste que d
s castanhos e olhos azulados; sua tez era branca, e só às
, quando o pejo a incendia, duas rosas lhe avermelhavam a fa
de sede que me banhavam de lágrimas o travesseiro. Só as
a sombra de um remorso me passava, mas a imagem dela dissip
as horas eu o escutei no silêncio arfar com ânsia, outras
afogar-se em soluços. Depois tudo emudecia: o silêncio du
” um miserável que ele erguera da poeira, como o vento às
ergue uma folha, mas que ele podia reduzir a ela quando qui
ssa fatalidade que fez do amor uma infâmia e um crime. Mil
insanos que nunca sonhastes o Espanhol acordando no lupanar
a? teu ceticismo derribou todas as estátuas do teu templo,
a de Deus? — Deus! crer em Deus!?... sim! como o grito í
pi-lhe o véu e a capela como o noivo as despe a noiva. Era
uma estátua: tão branca era ela. A luz dos tocheiros dava
expirou... Não cubrais o rosto com as mãos — faríeis o
... Aquele cadáver foi nosso alimento dois dias... Depois,
ra Nauza, nem ela se esquecia de mim. Meu amor era sempre o
: eram sempre noites de esperança e de sede que me banhavam
a o vinho do deleite... Quando dei acordo de mim estava num
escuro: as estrelas passavam seus raios brancos entre as vi
scar uma luz, e deixou-me no escuro. Procurei, tateando, um
para assentar-me: toquei numa mesa. Mas ao passar-lhe a mã

3. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar

Não se preocupe, ‎
. As coisas vão melhorar. Você já passou por isso uma vez
oisas vão melhorar. Você já passou por isso uma vez, mas ‎
. Tenha fé que tudo vai dar certo. Arthur já passou por ta
dar certo. Arthur já passou por tantas dor de cabeça, mas ‎
, então ele deve ter mais sorte daqui para frente. Alex tem
valorizar a namorada incrível que ele tem, a Nicole, pois ‎
.